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Afinal, existe picolé para cachorro? Veja como fazer a delícia gelada para seu pet

pet comendo seu picolé para cachorro

Embora o inverno esteja chegando, é fato que existem dias quentes, independente da estação. Enquanto nós corremos para um ventilador ou nos deliciamos com um sorvete para refrescar, os cães precisam de alternativas que sejam, ao mesmo tempo, seguras, saudáveis e adequadas à alimentação canina. É aí que entra uma solução criativa, gostosa e que vem se popularizando nos últimos anos: o picolé para cachorro.

Mais do que um mimo, essa é uma forma inteligente de manter seu pet hidratado, entretido e feliz durante os momentos mais secos do dia. E o melhor: é possível fazer de forma caseira, com apenas alguns ingredientes simples e que você provavelmente já tem na geladeira.

Mas calma, não é só sair congelando qualquer coisa. A alimentação canina tem suas particularidades e alguns cuidados são essenciais para que esse agrado não vire um problema que termina no veterinário. 

Neste conteúdo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o picolé para cachorro: os perigos a evitar, receitas testadas e até dicas de como incluir esse hábito na rotina do seu pet com segurança. Acompanhe abaixo:

Picolé para cachorro: por que oferecer ao seu cão?

Assim como nós, os cães sofrem com o calor excessivo. Embora não suem como os humanos — a regulação da temperatura corporal é feita principalmente pela respiração ofegante e pelas almofadinhas das patas. 

Por isso, oferecer alimentos gelados pode ser uma ótima forma de ajudar na termorregulação e evitar riscos como hipertermia ou desidratação.

O picolé para cachorro também é uma excelente forma de enriquecer o ambiente e tornar o dia do pet mais divertido. Alguns caninos, especialmente os que ficam muito tempo sozinhos, se beneficiam de estímulos que envolvam o olfato, o paladar e até a resolução de pequenos desafios — como lamber ou roer o gelo até chegar na fruta, ou no petisco escondido no meio.

Além disso, cães idosos ou com problemas dentários podem ter mais dificuldade de roer brinquedos duros. Ou seja, a opção se apresenta como uma alternativa segura e saborosa de entretenimento e alívio térmico.

Ingredientes seguros e nutritivos: o que pode ir no picolé?

Antes de sair misturando frutas ou caldos que você tem na geladeira, é importante entender o que pode e o que não pode entrar na composição do picolé para cachorro. Afinal, muitos ingredientes comuns na nossa alimentação podem ser prejudiciais — ou até tóxicos — para os pets, como uvas ou chocolate.

Entre os ingredientes seguros e recomendados estão: banana, melancia, manga, morango, maçã sem sementes e mamão. Elas são ricas em fibras, vitaminas e têm alto teor de água, o que ajuda na hidratação. 

Dessa forma, você pode bater essas frutas com um pouco de água ou água de coco natural (sem adição de açúcar) e congelar em forminhas de gelo, potinhos ou até mesmo moldes com palito.

Iogurte natural sem açúcar ou sem lactose também pode entrar como base, principalmente para pets que toleram bem a lactose. Ele ajuda a dar cremosidade e traz probióticos que fazem bem ao intestino dos cães.

Outras opções interessantes são caldos caseiros de carne ou frango (sem temperos, sal ou cebola), que agradam muito o paladar canino e oferecem um alto valor nutritivo.

O que evitar nos picolés caninos

Alguns ingredientes são verdadeiros vilões para os pets e devem ser evitados a todo custo. Uvas, chocolate, cafeína, xilitol, cebola e alho são tóxicos para cães e podem causar reações graves, mesmo em pequenas quantidades.

Evite também qualquer tipo de açúcar ou adoçante artificial. Produtos industrializados como sucos prontos, leite condensado ou sorvetes humanos não devem fazer parte da receita, pois podem causar problemas digestivos, obesidade e até diabete a longo prazo.

Lembre-se: o picolé para cachorro não é uma sobremesa comum, é um agrado funcional feito especialmente para o organismo deles.

Como fazer picolé para cachorro em casa

Preparar o picolé para cachorro em casa é simples, rápido e muito mais barato do que comprar opções prontas (quando disponíveis no mercado). E o melhor: você pode adaptar as receitas de acordo com as preferências do seu cão.

Uma sugestão clássica e refrescante é bater banana com iogurte natural e colocar em forminhas de picolé. Se quiser incrementar, adicione pedacinhos de frutas, como manga ou morango.

Outra opção é fazer um caldinho de frango natural, coar bem e congelar em formas. Esse tipo de picolé é excelente para cães que amam sabores salgados.

Para os dias de muito calor, que tal usar água de coco natural com pedacinhos de maçã e cenoura? Fica crocante por dentro, e o pet vai amar roer até o final.

Você também pode congelar a mistura dentro de brinquedos de borracha, criando um desafio mental e físico que vai entreter o cachorro por bastante tempo.

A frequência e os cuidados com o consumo

Por mais saudável que o picolé para cachorro possa ser, o consumo deve ser moderado. O ideal é oferecer de duas a três vezes por semana, dependendo do tamanho, da rotina e das necessidades do pet. Evite exageros para não causar problemas como dor de barriga ou ganho de peso.

Em cães muito pequenos ou sensíveis, o gelo direto pode causar sensibilidade nos dentes. Uma dica é deixar o picolé fora do freezer por alguns minutos antes de oferecer, para que fique menos duro.

Além disso, sempre supervisione seu cão durante o consumo. Alguns pets podem tentar engolir o picolé inteiro ou morder com muita força, o que pode causar engasgos ou lesões nos dentes. Se for usar palitos, prefira os comestíveis ou evite completamente — eles podem representar risco de acidentes.

Gostou de saber mais sobre como fazer um picolé para cachorro? Então continue acessando o blog da Snowfruit para entender tudo sobre o universo dos gelados.b

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